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Como é feito o tratamento para sair da depressão

17/01/2023

Como é feito o tratamento para sair da depressão

Algumas pessoas confundem depressão com meros sentimentos de tristeza e estresse. Estes, geralmente, duram apenas alguns dias, e podem facilmente ser afastados com autocontrole e determinação. Ao contrário, a depressão é uma doença real e afeta muito mais gente do que se pode imaginar. A OMS estima que mais de 300 milhões de pessoas no mundo convivam com a moléstia, números que seguem ainda em ascensão. Só nas Américas, seria 5% da população afetada.

A depressão atinge as pessoas de diferentes formas, e pode se manifestar através de vários sintomas distintos, de forma mais leve ou severa. Em geral, são sentimentos duradouros de profunda tristeza, desamparo e angústia, acompanhados de perda do interesse em atividades que antes lhe davam prazer. Ainda, podem ser associados a extremo cansaço, compulsão alimentar, insônia, falta de apetite ou desejo sexual e dores generalizadas por todo o corpo. Casos graves podem levar a desejos de morte e até a impulsos suicidas.

Desta forma, é muito importante buscar ajuda profissional se você tem alguns desses sintomas e eles já duram mais de duas semanas. A boa notícia é que a depressão é a doença mental que possui maiores chances de sucesso no tratamento.

Primeiramente, o profissional deverá avaliar todo o quadro do paciente, em busca de qualquer outra alteração que possa ter desencadeado o problema. Disfunções na tireoide, por exemplo, são uma das causas possíveis da depressão. Também deverá ser avaliado o histórico médico e familiar e o ambiente em que o paciente vive e trabalha. Isso porque a genética é um dos fatores que propiciam o aparecimento da doença, assim como alguns acontecimentos na vida de um indivíduo também podem servir de gatilho para o desenvolvimento da depressão, como a morte de alguém próximo, a perda do emprego ou até mesmo problemas hormonais decorrentes do nascimento de um filho (a conhecida depressão pós-parto). Tudo isso é necessário para o profissional identificar a intensidade do problema e o melhor curso a ser seguido.

Casos mais leves geralmente são solucionados com simples acompanhamento psicológico, e não necessitam de intervenção medicamentosa. Os benefícios da terapia cognitiva-comportamental são grandes e facilitam com que o indivíduo busque forças para solucionar os problemas, garantindo que encontre prazer em outras atividades e, assim, vá se recuperando.

Entretanto, em casos mais graves, essa terapia será associada à prescrição de remédios específicos para cada caso. Em geral, antidepressivos. Esse tipo de medicamento não é sedativo, nem tranquilizante, e tampouco causa dependência. Eles agem de forma química no cérebro, restabelecendo circuitos que podem estar com deficiência, como os de serotonina, por exemplo. Antidepressivos costumam apresentar os primeiros efeitos rapidamente, sendo que o paciente já sente melhora nas duas primeiras semanas. Entretanto, pode levar meses até que seus efeitos sejam completos, podendo haver ajuste de doses nesse período.

Para quem possui tendências à depressão, o melhor remédio, entretanto, é a prevenção. Manter uma rotina de exercícios físicos leves, uma dieta saudável e dormir horas suficientes de um bom sono podem ajudar tanto na recuperação da doença quanto na prevenção de uma recaída.

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