Como sair do vício do crack
17/01/2023
Crack é o nome que se dá à cocaína solidificada em nome de cristais, as chamadas “pedras” de crack. O nome vem dos estalos que a pedra faz enquanto é aquecida para o fumo. É uma das drogas mais populares hoje em dia, devido aos seus efeitos extremamente rápidos. Em poucos segundos, a fumaça é absorvida pelos pulmões e lançada na corrente sanguínea, levando o usuário a uma intensa sensação de euforia, hiperatividade, comunicatividade e confiança.
No entanto, o efeito da droga é extremamente rápido, o que leva o viciado a consumir mais crack para prolongar seus efeitos. Para se ter uma ideia, o pico dos efeitos ocorre entre 20 e 60 segundos após a ingestão, e dura somente por, no máximo, cinco minutos. Isso leva a uma potencial overdose, que pode ocorrer inclusive no primeiro uso. A necessidade de rápido consumo também é um dos fatores que contribuem para o vício rápido na substância. Não raro se ouvem relatos de vício também no primeiro uso.
O Brasil está no topo do mundo no ranking de usuários da droga: só no país, são dois milhões de pessoas. Seu consumo pode levar a uma oscilação grande de humor e a uma grande irritabilidade. Rapidamente, a pessoa deixa de ter prazer em qualquer atividade não relacionada ao consumo da droga, e a indisponibilidade da substância leva a quadros de agressividade e estresse. Quando intoxicada pela droga, a pessoa pode, ainda, desenvolver sintomas psicóticos, apresentando delírios de perseguição e paranoias. Seus efeitos são tão intensos que bloqueiam os centros cerebrais responsáveis pela fome. Em outras palavras, o usuário deixa de comer, passando a ter aquele aspecto cadavérico bem característico.
O usuário de crack deixa de demonstrar sentimentos, como amor e carinho, entrando em um estado de apatia emocional. Todas as suas ações passam a ser voltadas para o consumo da droga, e, na falta de dinheiro para compra da droga, pode começar a dilapidar seu patrimônio e até a roubar a própria família ou cair na criminalidade para sustentar o vício. Portanto, para um usuário de crack, a velocidade na busca do tratamento é fundamental.
O tratamento deve iniciar com uma desintoxicação controlada, geralmente em um centro de recuperação, na medida em que os efeitos da ausência da droga no organismo são mais severos conforme o tempo de vício e a quantidade de substância que o usuário estava acostumado. Grande agitação, ansiedade e mudanças violentas de humor são esperadas nessa fase, cujo período varia bastante de pessoa para pessoa. Por isso, o monitoramento profissional é necessário, inclusive para garantir a integridade física do paciente.
Passada essa fase, o paciente passa à reabilitação, fase focada nos aspectos psicológicos do vício. Ele é direcionado a terapias individuais e em grupo, nas quais serão explorados os gatilhos que levam ao consumo da droga, bem como os efeitos que seu consumo tiveram na vida do sujeito. Muitas vezes os usuários perderam família, amigos, e emprego, e podem se ver sem saída para retomar a vida normal. O mais importante é mostrar ao usuário que ele pode quebrar os padrões de pensamento que antes levavam à busca da substância, bem como que ele pode reiniciar sua vida. Quanto mais envolvido o paciente e a família estiverem nessa fase, maiores as chances de sucesso no tratamento.
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